terça-feira, 23 de outubro de 2012

Coletânea de Fotos!

Olá meus caros, Pedro Haluch aqui!
Eu fiz o upload do último patch fotos (as tiradas pelo Emanuel) e resolvi colocar todos os álbuns que foram upados aqui em um post só pra facilitar a vida de vocês:

Fotos tiradas pela Heloísa:
https://picasaweb.google.com/Heloisa.Schons/IIIMUNDOCMBrasilia

Fotos tiradas pelo Gabriel:
https://picasaweb.google.com/112759512888074508750/IIIMundoCM?authkey=Gv1sRgCI23z_2g897teQ

Fotos tiradas pelo Emanuel:
https://picasaweb.google.com/103847008064033452132/MundoCMUltimasFotos

Façam bom uso dessas 1.909 fotos (é foto pra caramba O.o)

Beijos pra elas e abraços pra eles, e nos vemos na IV MundoCM!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O "Debate Moderado"

Caros delegados, 

A Agência de Comunicação tem o prazer de divulgar o jornal virtual "Debate Moderado". Colunas de moda e música, pérolas das sessões, torpedos e tudo de mais irreverente que os intrépidos jornalistas da 3ª MundoCM imaginarem terá espaço no jornal! Para estrear, uma crônica para todos aqueles que já sofreram com seus DPOs na última hora: DPOdisseia, por Emanuel Lavor.

http://debatemoderado.wordpress.com/

CDH - Conceitos


Ilustríssimos delegados do CDH,

Como me formei no Ensino Médio recentemente (metade de 2011), sei que algumas palavras parecidas que representam conceitos importantes, às vezes, nos causam certa confusão.

Como nosso comitê envolve algumas dessas palavras, seria bem normal que alguns delegado falassem algo como “os emigrantes... migrantes... imigrantes... ah! As pessoas que saem dos países delas representam uma parcela significativa da população mundial.”

Pensando em vocês, delegados, nós, diretores super legais e dedicados, decidimos preparar uma pequena explicação sobre os principais conceitos a respeito o tema do comitê.

De acordo com a International Organization for Migration, migração é “o movimento de uma pessoa ou um grupo de pessoas que ultrapassa fronteiras internacionais. É um movimento de população, englobando qualquer tipo de movimento de pessoas, independentemente de sua causa.”

A ONU considera migrante aquele indivíduo que reside, por mais de um ano, em um país diferente do de sua nacionalidade. Os motivos que levaram esse indivíduo a deixar seu país de origem, assim como se sua situação é legal ou não, voluntária ou involuntária, não são relevantes. Dentro desse conceito, pessoas em viagens de curta duração, como turistas e empresários não são consideradas migrantes.

As definições de imigrante e emigrante dependem do ponto de vista adotado. Quando um indivíduo deixa seu país de origem, ele é emigrante para tal país e imigrante para o país em que passou a viver.

Vocês podem (e devem) visitar o link (http://www.iom.int/jahia/Jahia/about-migration/key-migration-terms/lang/en) para verem mais conceitos. Infelizmente, o site é em inglês, mas tem tradução para francês e espanhol. Em situações de extrema necessidade, podemos recorrer ao velho, e nem sempre tão bom, Google Translate! Outro site que também apresenta um bom glossário e muitíssimo material (valioso para uma conferida de última hora) é o www.migrante.org.br.

Até breve!
Victor Gebhard

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Site do CFID

Caros delegados,

Os diretores do CFID organizaram um site para que os delegados possam ter acesso aos DPOs e a modelos de documentos finais sempre que for necessário durante a simulação. O endereço é http://sites.google.com/site/cfid2012.

Nos vemos em 3 dias!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CCP - Índice de Estados Falidos


Prezados delegados e delegadas da CCP,

Tendo em vista o aproximar da Mundo CM e de nossas atividades, a Mesa da Comissão para a Construção da Paz compartilha por meio deste post algumas notícias, de forma a ajudar na reta final da preparação e fornecer subsídio para os debates.

Relembrando que o nosso comitê é um órgão de formulação de políticas para peacebuilding das Nações Unidas, tenham as situações das reportagens a seguir em mente na hora dos debates e da tomada de decisões no comitê. Ambas são reportagens da revista americana de relações internacionais Foreign Policy, uma delas sendo o Índice de Estados Falidos de 2012, feito pelo Fund For Peace; e a outra uma série de fotos dos 60 países em situação mais complicada no Índice de 2012, com breve descrição da situação de cada país nas legendas.



Até sexta-feira!

Efusivos abraços,
Rodolfo Veloso

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Fun For Peace presents: UNColor!

Senhores e senhoritas, monsieurs et mesdemoiselles, ladies and gentlemen!

Quem vos fala é Pedro Haluch, diretor do UNSC, mas que hoje vem apenas como mensageiro para informá-los sobre a nossa Confraternização/Festa/Boate que acontecerá sábado, dia 01 de Setembro: a Fun For Peace presents: UNColor, uma festa de outro mundo!


A ideia da festa, como o nome sugere, são cores (quem leu a application da AC talvez esteja melhor situado aliás). Mas não se deixe enganar por um tema tão simples: nós convidamo-vos, delegados e jornalistas, a trazerem consigo a parte que falta para transformar a festa em uma noite sensacional: cores!
"Mas Pedro, isso quer dizer que a gente vai ter que ir com roupa colorida?"







Não, meu caro, quer dizer que você deve procurar vir não só com roupas coloridas, mas além disso ter em si um (ou mais!) adendo qualquer! Sintam-se todos encorajados a aparecerem com maquiagens exageradas, chapéus estranhos, muitas pulseiras e colares ou qualquer outra coisa colorida que der na telha. Afinal, essa é uma festa de outro mundo, e este mundo depende dos senhores para ser o mais divertido e engraçado possível! Usem a imaginação e surpreendam, já que a festa é pra vocês mas também é de vocês!

Sim, isso sou eu de Elvis.
Agora você não tem desculpa.
O quê? Você tem vergonha de colocar uma maquiagem no rosto ou usar um chapéu colorido? Bom, sendo sincero, eu duvido que você consiga barrar algumas das coisas que eu já tive que usar nos palcos aí da vida, então essa desculpa não vai funcionar, hahaha.

Assim sendo estou contando com a presença e participação desenvergonhada de vocês e aguardando ansiosamente por essa noite que promete, até porque se o dia é pra ficar comportado e sentado com a roupa arrumadinha, a noite....

....promete ser divertidíssima, surreal, louca e inesquecível! Hê.

Esperando ansiosamente encontrá-los todos na UNColor, desejo uma boa semana, beijos pra elas e abraços pra eles!

Att.

Pedro Haluch

CDH - XIX Fórum Brasil Europa - Migração...


Caros delegados do CDH,

Informamos que em Brasília acontecerá o evento XIX Fórum Brasil Europa - Migração no Século XIX: Desafios e Oportunidades

Dias: 29 e 30 de agosto 2012

Horário: A partir das 15h

Local: Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados),

Inscrições: kasbrasil@kas.de (informando o nome, instituição e cargo)

Maiores informações: www.kas.de/brasil


Vale a pena ir e obter ainda mais informações sobre o tema!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CDH - Regras Brasileiras para Migração Internacional


Senhores delegados, a seguir os senhores encontrarão o terceiro post da série especial do Conselho de Direitos Humanos, tratando das regras brasileiras para migração internacional, com foco nos refugiados e na questão do asilo. Bons estudos!

                                                                                                                                                                                                   

Regras Brasileiras para Migração Internacional
Por Gilberto Gomes

No Brasil, assim como na maior parte dos países, o órgão responsável por questões relacionadas a estrangeiros é o Ministério da Justiça (ou, na denominação mais comum no exterior, Ministério do Interior).

Assim, o ingresso regular de estrangeiros no Brasil depende de visto obtido no exterior, salvo Acordo Internacional que o dispense. São vários os tipos de visto, sendo os mais importantes o visto de turista (válido por até 180 dias num ano e que não possibilita o exercício de atividade remunerada), temporário (para estudos, negócios, esportivo e trabalho), diplomático e permanente.

Exceto nos casos de turismo, negócios e esportes, é necessário registro do estrangeiro junto ao Departamento de Polícia Federal, inclusive nos casos de asilados e refugiados, sendo fornecida a estes Carteira de Identidade de Estrangeiro.

No caso de refugiados, é necessário que o estrangeiro se apresente à autoridade nacional e externar vontade de solicitar o reconhecimento de sua condição. Assim, será notificado a prestar declarações e será informado ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR a existência do processo de refúgio. Veja que é necessário o relato das circunstâncias e fatos que fundamentam o pedido, havendo necessidade de indicação de elementos de provas pertinentes[1]. Com o fim dos procedimentos iniciais, será expedido protocolo que possibilitará ao refugiado a obtenção de documentos básicos, como a carteira de trabalho. A instrução e julgamento desses processos é de competência do CONARE – Comitê Nacional para Refugiados.

Importante é assinalar que são considerados refugiados não todos migrantes, mesmo aqueles forçados (os migrantes socioeconômicos), mas apenas aqueles que se caracterizem pelo deslocamento forçado por perseguição, conflitos armados ou violação generalizada de Direitos Humanos, não havendo possibilidade de retorno ao país de origem.

O asilo, por sua vez, é instrumento de proteção internacional individual, sendo criado e utilizado quase que exclusivamente na América Latina. Trata-se de acolhimento de estrangeiro por parte de um Estado que não o seu por perseguições políticas. Para ser concedido, o estrangeiro tem que ter ingressado nas fronteiras do novo Estado (ou em suas dependências diplomáticas no exterior), colocando-se sob sua soberania[2]. É ato de império, ou seja, ato discricionário do Estado, em uma manifestação soberana.






[1] O que nem sempre se mostra possível, visto a condição de vulnerabilidade e precariedade em que a maioria desses refugiados se encontram ao ingressar em novo Estado.
[2] O mais recente caso de pedido de asilo político no noticiário mundial é o do representante da organização Wikileaks, Julian Assange, ao Equador.

sábado, 18 de agosto de 2012

Documento de Posição Oficial (DPO)

Caros delegados,

Na intenção de explicar melhor o que é um DPO e como é sua estrutura, posto abaixo um texto bem instrutivo sobre DPOs, elaborado pela organização da MINI-ONU (Puc Minas) e utilizado no ano passado pelo Ítalo, Secretário-Geral da 2ª MundoCM.

Os DPOs de cada delegado devem ser enviados até o dia 25 de agosto para o e-mail mundocmb@gmail.com, com o assunto "DPO - [comitê] - [representação]". A entrega do DPO é obrigatória e não será feito o credenciamento daqueles que não entregarem.

No cabeçalho deve conter: Brasão de Armas do País a ser representado (facilmente encontrado na página da wikipedia desse país), nome do delegado e comitê.


"Documento de Posição Oficial (DPO)

O DPO é um documento que detalha as posições das representações em cada comitê. O MINI ONU pede aos seus participantes que preparem seus respectivos DPOs para que sejam entregues no primeiro dia de atividades. Está será tarefa fácil se os alunos fizeram boa pesquisa e estudos a respeito de suas respectivas representações. Além de permitir que todos compartilhem as informações relativas ao posicionamento da representação, o DPO será a baliza a ser seguida pelos delegados na condução dos debates.

O DPO não poderá exceder 1 página e deverá trazer os principais pontos defendidos pelo país relativo ao tema em discussão em dado comitê.

Um exemplo de DPO será postado logo abaixo.

  • Como preparar o DPO

Apesar de parecer tarefa difícil, principalmente para delegados iniciantes, a escrita do DPO será bem tarefa fácil se o trabalho de pesquisa for feito com cuidado e dedicação.

O DPO deve conter breve introdução seguida de condensada explicação da posição assumida pelo país no temas discutido no comitê. Um bom DPO não trará somente fatos, mas também propostas e soluções. Lembre-se de incluir no documento os tópicos pedidos na seção do GUIA DE ESTUDOS que trata dos assuntos que uma resolução deve conter.

Resumindo, um bom DPO devera trazer:
* Breve introdução relativa ao papel da sua representação na história do tópico e do comitê em que tal assunto será tratado;
* Como seu país é afetado pelo tema em questão;
* A política de sua representação a este respeito, juntamente com a justificativa para adotá-la;
* Citações de líderes de sua representação relativas ao tema tratado;
* Estatísticas que justifiquem a posição adotada;
* Ações adotadas pela representação no que tange o tema;
* Convenções e resoluções assinadas e ratificadas pela sua representação;
* Ações da ONU apoiadas ou rejeitadas por sua representação;
* Quais são os parâmetros que sua representação considera razoáveis para lidar com o tema;
* Qual o(s) objetivo(s) seu país espera alcançar na resolução que resultará das discussões do comitê;
* Finalmente, como a posição das outras representações afeta a sua representação."


No link abaixo, é possível acessar um DPO:
Lembrando que a formatação não precisa ser igual à do modelo!

Espero que este post tenha ajudado os senhores!
Em caso de dúvida, mandem e-mail ou falem com qualquer membro da Organização.


Lígia Melo
Secretária-Geral
3ª MundoCM

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CDH – Um Breve Histórico


Prezados senhores delegados, apresentamos aqui o segundo post especial do CDH. Nesta edição, os diretores do CDH farão um breve histórico da criação e das mudanças sofridas pelo Conselho com o passar do tempo. Esperamos que os senhores gostem!

                                                                                                                                                                                                   

CDH – Um Breve Histórico
Por Willian Laport e Gilberto Gomes


A Comissão de Direitos Humanos foi criada em 1946 na primeira reunião do ECOSOC, sendo concebida, portanto, no imediato pós-Segunda Guerra (1939 – 1945), num momento de alta expectativa em relação à preservação dos direitos humanos. Sua criação por si só foi uma grande vitória em relação à consolidação de diretrizes mais sólidas para a proteção dos direitos fundamentais, tendo a comissão se estabilizado como o principal órgão internacional sobre direitos humanos.

Os direitos humanos eram vistos pela perspectiva jurídica dominante de que qualquer direito apenas seria possível se emanado de uma soberania. Sem essa fonte, o direito não teria a capacidade coercitiva e legitimação necessária para fazer-se valer. Tal percepção limitava a questão dos direitos humanos, portanto, ao âmbito interno dos Estados, um problema concernente às autoridades nacionais de cada país que teriam responsabilidade e capacidade devido a sua reconhecida soberania de zelar pelo bem estar dos indivíduos residentes dentro de suas fronteiras.

Levando-se em conta que não há uma soberania no sistema internacional, não há, portanto, como existir um direito que pudesse realmente ser assegurado a nível internacional, fazendo com que os direitos humanos fossem assegurados pela soberania estatal a nível nacional. Porém, essa situação em que os direitos dos indivíduos são garantidos pelo seu Estado nação cria um grande dilema a partir do momento em que o próprio Estado passa a atacar seus nacionais, como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.

A idéia de um regime internacional dos direitos humanos começa então a ser construída pela Comissão através da redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela Assembléia Geral de 1948. Essa declaração, baseada em princípios de igualdade entre os povos e respeito dos direitos e liberdades dos indivíduos passou então a pautar as ações da CDH.

Entretanto, o próprio fato de se tratar de uma declaração, sem vínculo jurídico, já mostra que o projeto dos direitos humanos ainda se encontrava subjugado em relação ao poder da soberania Estatal, ficando a mercê dos critérios e vontades de cada Estado. Na Carta das Nações Unidas não são vistas normas coercitivas, mas sim apenas uma intenção de se estabelecer um programa, onde os Estados estariam livres para desenvolver projetos, acordar tratados e seguir a normas as quais se vinculassem.

Com o início da Guerra Fria, a Comissão acabou sendo absorvida pela divisão político-ideológica que se instaurou no período. Enquanto o bloco socialista priorizava os direitos econômicos e sociais como o cerne dos direitos humanos, o bloco capitalista enfatizava os direitos políticos e civis. Além disso, essa divisão em blocos levava a uma previsibilidade de votos, uma vez que as decisões eram tomadas sempre com base nos alinhamentos políticos.

O debate em torno da definição dos direitos humanos e a oposição do período da Guerra Fria acabou por travar os esforços da CDH que de 1947 até a década de 60 teve sua área de atuação restrita, assumindo uma postura mais observadora, auxiliando na elaboração de tratados, mas sem investigar ou condenar infratores específicos dos direitos humanos.

Com o avanço do processo de descolonização na década de 60 passou a ser cobrada da Comissão uma postura mais incisiva visto que muitos desses processos de independência foram caracterizados por variadas violações aos direitos humanos. A CDH passou a tentar assumir uma postura mais intervencionista, com a investigação e produção de relatórios sobre as infrações aos direitos humanos. Contudo, o envolvimento das potências nesse processo de descolonização limitava o espectro de atuação da comissão em seu objetivo, uma vez que se temia que posições mais radicais, visando a atingir uma condenação efetiva de infratores e a proteção dos direitos humanos, acabassem por fomentar um embate entre as potências que gerasse outra grande guerra.

Entretanto, mesmo acuada, a Comissão continua buscando seu espaço. Durante a década de 70, cria grupos de trabalho geograficamente orientados para se especializarem na identificação de abusos em regiões específicas, os ‘mandatos de país’. Nos anos 80, instituem os grupos que trabalham com temas específicos, como, por exemplo, violência contra a mulher.

Nos anos 90, com o fim da Guerra Fria, a Comissão consegue, enfim, maior espaço para impor sua agenda, visto que diminuem as disputas ideológicas e também o medo de uma guerra entre potências. O combate às violações contra os direitos humanos passa a ter mais atenção dos diversos órgãos da ONU e a CDH começa a se envolver mais nos diversos eventos.

Por meio da resolução 60/251, de março de 2006, a Assembleia Geral das Nações Unidas extingue a Comissão de Direitos Humanos em seu formato para criar-se o atual Conselho de Direitos Humanos. Com tal reforma, o Conselho deixa de se reportar ao Conselho Econômico-Social (ECOSOC) para se reportar diretamente à Assembleia Geral, por meio de relatórios anuais. Além de manter as antigas atribuições da Comissão, o Conselho cresce em importância e transparência, banindo, por exemplo, o procedimento de eleição secreta de seus membros.

Contudo, muitos problemas permanecem presentes no Conselho. Diversos países perpetradores de violações contra os direitos humanos acabam se protegendo, evitando serem condenados na medida em que conseguem ocupar posições relevantes dentro do CDH. Alguns dos governos mais repressivos do mundo possuíam cadeiras nos últimos anos da década de 90[1], fato que vem minando a imagem do Conselho no cenário internacional. Países membros do CDH se utilizam da estrutura da Comissão para impedir que investigações sejam feitas em busca de violações, pois isso abriria margem para realização de investigações em seus próprios territórios.



[1] Basta lembrar, para tanto, o imbróglio envolvendo a Líbia quando da queda do regime de Kadafi e a sua suspensão neste CDH.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Treinamentos para a 3ª MundoCM

Caros delegados e jornalistas da 3ª MundoCM,

Como parte do projeto pedagógico da simulação, nosso objetivo é fazer com que os senhores aprendam o máximo possível e consigam aproveitar tudo que os dias de debate propiciarão. Para tal, além do preparo individual de cada um, é desejável que ocorram treinamentos prévios, com a finalidade de orientar os estudos, repassar as regras de debate, dar informações extra que não entraram para o guia, retirar eventuais dúvidas e afins.

Nesse sentido, a 3ª MundoCM promoverá três encontros antes da simulação em si, com os temas e datas a seguir :

1º encontro - dia 11/08: mini-palestra sobre o tema dos comitês e sobre o tema geral da simulação, dicas de estudo e orientações para fazer o DPO (documento de posição oficial, a ser melhor explicado em futuros posts).

2º encontro - dia 18/08: passagem de regras e simulação-treino.

3º encontro - dia 25/08: informações de cunho procedimental, retirada de dúvidas e dicas para ser um bom delegado.

O horário dos encontros será às 15h, nos anfiteatros 4 e 5 do Colégio Militar de Brasília, e a presença, apesar de fortemente encorajada, não é obrigatória.

Esperamos vê-los por lá!

Cordialmente,

Secretariado da 3ª MundoCM

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Países com application - Resultado!

Caríssimos delegados,

Chegou a hora que tantos esperam: o resultado da distribuição dos países com application!

Gostaríamos de lembrar que o critério utilizado foi somente o application enviado, no qual avaliamos, sobretudo, a adequação ao que foi pedido, além do poder de argumentação, propostas apresentadas e criatividade.

Sem mais delongas, aqui está a relação das delegações que representarão os países com application (o nome apresentado é o do chefe da delegação):

China - Victor Cecílio (CMB)
Estados Unidos da América - Eduardo Miranda (CMB)
França - Daniel Brisolla (CMBH)
Índia - Marcela Ávila (CMPA)
Marrocos - Daniel Brisolla (CMBH)
Reino Unido - Bianca Porto (CMB)
Rússia - Marcela Ávila (CMPA)

A relação das demais representações já foi enviada por e-mail para cada chefe de delegação. Caso a sua não tenha recebido o nosso e-mail, entre o contato conosco o mais rápido possível.

Os guias de estudo serão publicados aqui no blog até a segunda-feira, dia 30 de julho. Mas os senhores já podem começar os estudos por outros meios!


Mal podemos esperar para encontrá-los na 3ª MundoCM!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Resultado da Seleção para Jornalistas (AC)


Prezados,

É com prazer que informamos aos senhores o resultado da seleção dos jornalistas para a nossa Agência de Comunicação. Os critérios para a avaliação dos applications foram tipologia textual (texto jornalístico), criatividade (fuga do lugar comum sem exageros) e adequação às normas gramaticais. 

CMB
Bárbara Alice Carvalho Gomes
Bianca Rolim Constantino
Emanuel Vinícius de Lavor Miranda
Gabriel Lapa Lobo Nogueira
Gabriella Rodrigues Brandão
João Felipe Machado Rocha Golin
Lorena Pimenta Bomfim
Luana Paris Bastos
Matheus Filipe Andrade Mendes
Thaiane Vieira Fernandes de Abreu


CMBH
Luiza Maria Dias
Nayara Gomes Corrêa de Oliveira Pôrto

CMPA
Amanda Gonzalez da Silva
Lauro Francisco Fagundes Ferreira
Stéfany Jaques Weber

Parabéns a todos pelo ótimo trabalho! A partir de agora, vocês fazem parte da Agência de Comunicação da 3ª MundoCM.
Cada um de vocês receberá um e-mail com o comunicado da seleção e as informações da conta para a qual deve ser feito o pagamento. O prazo para o pagamento é até o dia 27 de julho (sexta-feira da semana que vem).
Não se esqueçam de nos enviar uma cópia ou foto do comprovante de pagamento para o e-mail mundocmb@gmail.com !
Caso haja alguma desistência, faremos uma 2ª chamada no dia 28 de julho, sábado.
Qualquer problema, entre em contato conosco.


Sejam bem-vindos!

Lígia Melo
Secretária-Geral

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Você tem 10 minutos para os Direitos Humanos?


Você tem 10 minutos para os Direitos Humanos?

Este é o primeiro post de uma breve série que a equipe do Conselho de Direitos Humanos fará a fim de esclarecer alguns pontos do tema. Começaremos do início. O que são Direitos Humanos?


Após ver o vídeo, temos algumas ressalvas a serem feitas. A primeira delas: o vídeo pode vir a fazer crer que são direitos humanos apenas aqueles 30 listados pela Declaração chancelada pela ONU. Entretanto, os Direitos Humanos têm caráter aberto, não podendo ser encerrados em uma lista fechada. Assim, pode-se considerar que há uma construção histórica e social em direção ao reconhecimento de novos Direitos Humanos, como por exemplo, o direito a um meio ambiente saudável, ausente na declaração original.

Segundo ponto: fazer uma “História dos Direitos Humanos” e retornar até à Pérsia de Ciro talvez seja um esforço que tenta encaixar o conceito onde ele não cabe. Os Direitos Humanos, como tidos hoje, têm seu embrião apenas nas declarações de direitos das revoluções americana e francesa, como o próprio vídeo mostra. Apenas a partir deste ponto da história há uma real preocupação em reconhecer direitos conferidos pela tão só condição de ser humano.

Terceira e última questão. Em certo trecho, o vídeo afirma que a Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda é “pouco mais que palavras em papel” (aliás, segue aqui a Declaração na íntegra). Na sequência, afirma a responsabilidade que todos, como cidadãos, temos com os Direitos Humanos, afirmando que estes começam em lugares pequenos, perto de casa. Trata-se de uma visão que busca ressaltar o papel individual em relação aos Direitos Humanos.

Uma simulação das Nações Unidas também busca, entre alguns de seus objetivos, isso: despertar o defensor dos Direitos Humanos que existe em você. Mas, como futuros delegados, os senhores também devem estar cientes do importante papel exercido pelos Estados. São os governos, e não apenas os indivíduos, que possuem a prerrogativa de legislar e de formular políticas públicas. São os Estados os entes legitimados para falar ao exterior, exercendo e sofrendo pressões por seus atos. Ao se comprometer com a Declaração dos Direitos Humanos, alguns governantes poderiam estar se comprometendo apenas com “pouco mais que palavras em papel”, mas, na verdade, acabaram por entrar em um sistema de proteção internacional - no qual, em que pese a falta de meios de intervenção, há uma forte dinâmica de interações, pressões e escusas por parte de seus membros.

por Gilberto Gomes
Diretor do CDH da 3ª MundoCM

domingo, 24 de junho de 2012

Carta de Apresentação da ONUDI


Alguém pensa em um tema mais atual que o desenvolvimento sustentável? Bom talvez a crise econômica, ou a proeminência dos países em desenvolvimento nas esferas multilaterais hoje baseada na cooperação Sul-Sul? A ONUDI mescla os três temas e abre espaço para pensarmos soluções para o desenvolvimento sustentável que favoreçam o desenvolvimento industrial em tempos de crise econômica e, além de tudo isso, dando ênfase à cooperação Sul-Sul.

A ONUDI é uma agência de cooperação técnica – então não espere debates muito teóricos que apenas fixam metas pouco tangíveis – que trabalha em três vertentes fundamentais: a redução da pobreza mediante a atividade produtiva, o desenvolvimento da capacidade comercial e o desenvolvimento ambientalmente sustentável combinado à garantia da obtenção de energia. O objetivo é usar da cooperação técnica para criar programas de desenvolvimento industrial social, ambiental e economicamente responsáveis.

Em resumo unimos temas de comitês rosa (que tratam da perspectiva social da política internacional), misturamos com o tema verde (meio ambiente), apimentamos com a perspectiva econômica e damos oportunidade aos países periféricos para que ajam proativamente, dependendo menos dos estados desenvolvidos. É uma perspectiva inovadora que pretende abrir mentes e promete debates inimagináveis em outros contextos. A principal dica para os delegados é: não se prenda ao básico, ao tradicional. Estamos quebrando paradigmas.

Eu sou a Luá (o nome é tenso mas foi a mamãe quem escolheu, não me culpem por isso), estou no 8º semestre de Relações Internacionais na UnB e já cursei um semestre de Direito na federal de Juiz de Fora. Fui aluna do CMJF e me formei na turma da camisa vermelha do CMB. Simulei na SiNUS, SINEI, MiniONU e Politéia e fui parte de mesas diretoras na SiNUS e na MundoCM do ano passado. Estarei muito bem acompanhada por três alunos do Direito da UnB: Isadora, que é caloura, Susan, que cursa o segundo semestre, e Asaph, que além de aluno do segundo semestre na UnB é ex aluno do CMB. Apesar de nenhum deles ter participado de modelos das nações Unidas, todos demonstraram muita capacidade no processo de redação do guia e estão muito interessados no projeto. E para os que pretendem brincar com as regras iludindo a mesa eu dou mais uma notícia desafiadora: a ONUDI tem regras próprias então entraremos todos em pé de igualdade.

Até o próximo post e nos vemos na Mundo!

sábado, 23 de junho de 2012

Carta de Apresentação da CFID


As diversas formas de ajuda ao desenvolvimento constituem um dos mais importantes e visíveis mecanismos para a promoção global do desenvolvimento. É por meio desse instrumento que países assolados por problemas estruturais de diversas naturezas – meio ambiente, segurança, fome – recebem o apoio internacional para se libertar do ciclo vicioso do subdesenvolvimento.

Mas mesmo esses instrumentos sofreram um grande revés com as diversas crises financeiras internacionais ocorridas nos últimos anos. Em um contexto de corte de receita, países muitas vezes considerados “não-estratégicos” tiveram cortes substanciais na ajuda que recebiam de fora, quando os chamados “grandes provedores” de ajuda revisavam e voltavam atrás em suas promessas de projetos de financiamento.

A Conferência Internacional sobre Formas Inovadoras de Financiamento ao Desenvolvimento traz para o debate neste ano o tema “Mobilizando Recursos Internacionais”. O corte de recursos para financiar externos afeta muito negativamente as economias em desenvolvimento, as quais não podem mais contar com um substancial recurso que era fundamental para a manutenção de políticas públicas de ajuda. Ao mesmo tempo que os recursos se tornam mais e mais escassos, a necessidade deles só aumenta, na medida em que muitas crises continuam assolando países – como na Somália e no Haiti – e outros muitos problemas surgem mundo afora.

O CFID deste ano propõe uma agenda focada para facilitar o debate: a implementação das propostas de taxação internacional. Essas taxas, aplicadas sobre bens e serviços globais, gerariam receitas suficientes para dar nova vida à ajuda externa ao desenvolvimento em todo o mundo. A viabilidade técnica já foi provada e já existem operações em vários países gerando receita para o desenvolvimento. Mas a vontade política é difusa: muitos daqueles que pagariam por essa nova receita – as camadas mais ricas do mundo, e não os governos – não querem assumir a conta. Sendo assim, o CFID cria um espaço oportuno para responder à seguinte questão: como pôr em prática novas formas de financiar o desenvolvimento global?

Philipe Moura (vulgo “Phil”) foi o idealizador do comitê. Formado em Relações Internacionais e agora a caminho do seu mestrado na Universidade da Califórnia, ele pesquisou sobre financiamento alternativo ao desenvolvimento global e ajudou a publicar um livro a esse respeito. Embora tenha ajudado com o guia, ele não poderá estar presente nas sessões.

Eu sou Lucas Augusto Santos Batista, 22 anos, natural de Brasília e recém-formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Posso dizer que fui aquele que pode ser chamado de “model freak”, por não fazer outra coisa nos últimos quatro anos e meio a não ser participar de simulações da ONU (fechei minha graduação com a singela marca de 28 simulações), e dou muito valor a elas por terem me trazido onde estou hoje, e pelos grandes amigos que ganhei com elas (principalmente meu caro co-diretor Phil). Meus interesses acadêmicos giram em torno de Direito Internacional, Paz e Segurança Internacional e Cooperação Internacional. O CFID, por ser um projeto que pude ver desde o nascimento, foi o que me chamou de volta, mesmo depois de algum tempo, para o MundoCM e para as simulações. Espero poder ensinar muito mais do que termos técnicos sobre Desenvolvimento e Instrumentos de Investimento, mas também a trilharem o caminho de vocês desde agora rumo à carreira profissional de cada um.

Para me ajudar a dar seguimento a esse comitê, conto com o essencial apoio de Michael Nass e Beatriz Soares. Michael é ex-aluno, futuro internacionalista e é empolgadíssimo com a MundoCM – que, segundo ele, é a melhor simulação da qual ele já participou! (E foi isso que o trouxe a se candidatar para diretor da edição deste ano). Beatriz, por sua vez, é estudante de Direito na Universidade de Brasília, e, embora seja esse o seu primeiro contato com simulações, ela se envolveu bastante com a pesquisa do comitê e vem desempenhando um papel fundamental no nosso guia de estudos.

Estamos todos ansiosos para conhecê-los em agosto e simularmos juntos!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Carta de Apresentação da AC


Agência se ama
Porque essa caretice de comitê ninguém merece

Você merece MAIS. MAIS que passar horas numa cadeira, sem água e sem comida, se abanando só com uma plaquinha à espera interminável do coffee-break. MAIS que ter que esperar uma lista de oradores imensa pra chegar a sua vez de falar – e perceber que mudaram para um assunto que você detesta. MAIS que ficar trancafiado numa sala, obrigado a ouvir dez discursos tediosos a cada declaração estimulante. Você merece MAIS, meu caro! Você merece a AC.

O jornalista não para; o jornalista não fica entediado; o jornalista não desliga: o jornalista corre. E como corre! Da redação pro comitê, do comitê pra redação, e daí pra conseguir uma entrevista com a Secretária-Geral, para distribuir a edição que acabou de sair ou pra descobrir um furo jornalístico. Além da cobertura dos comitês, o jornalista vive cada nuança da simulação. Ele vai conhecer os visitantes que vieram de todos os cantos do país, vai escrever sobre as pautas mais inusitadas e vai morrer de saudades quando tudo acabar.

Saudades de correr de um lado pro outro com um bloquinho, uma caneta, uma máquina fotográfica e uma pauta na cabeça. Trabalho, estresse e correria: o tweet mais bombástico, a fotografia que mais denuncie, a coletiva de imprensa que desafie até o delegado mais confiante. Mais que colecionar pérolas dos outros, o jornalista da Mundo CM vai sentir o coração bater mais forte ao ler a sua matéria no jornal. Tudo isso enquanto aprende a lidar com prazo, equipe e desafio. Acredite: no final, você vai se perguntar como conseguiu se superar em tantos aspectos. E vai sorrir ao perceber como você acabou conhecendo tanto sobre os comitês, como realmente funciona sob pressão e como é empolgante batalhar por um espaço maior no jornal.

Apresentamos a vocês os diretores mais descolados de toda Mundo CM! Com vocês, o nosso editor-chefe, Ítalo Corrêa! Cursando o sexto semestre de Ciência Política, na UnB, ele mandou dizer que mal pode esperar pra escrever no quadro: Agência se ama. Mas só depois de revisar mil textos e encher o saco de todo mundo para fechar logo a edição. Temos também a caipira Jamile Racanicci, que cursa o primeiro semestre de Comunicação, também na UnB e que, acreditem se quiser, nunca – nunca! – bebeu uma gota de café! E, por último, mas não menos importante, Gabriella Kashiwakura, terceiro semestre de POL na UnB, nossa editora japonesa super descolada e viciada em chocolate (atenção: ela só tem cara de fofa, mas é super mandona). 


Então, não dê mole: seja um jornalista! Tem crachá pra entrar em qualquer sessão, editores pra amar pra sempre e motivo pra puxar conversa com qualquer delegado – afinal, quem sabe onde a entrevista pode te levar?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carta de Apresentação do CDH


A Mundo CM é o ambiente perfeito para a quebra de paradigmas no universo modeleiro. E não será diferente em relação ao Conselho de Direitos Humanos dessa terceira edição.
 
Conselhos de Direitos Humanos são espaços de discussão de temas cruciais. Entretanto, a prática modeleira indica que esse importante espaço, com sua natural variedade de Estados, geralmente não expressa os impasses e embates ideológicos que permeiam a temática dos Direitos Humanos. O consenso generalizado que inunda os CDHs justifica seu apelido de “comitê rosa”.

Não é o que se espera deste CDH, que tratará do tema “Limitações aos fluxos migratórios”. Tal tema força a divisão, mesmo em um Conselho de Direitos Humanos, entre países de emigrantes e países receptores, colocando estes na delicada situação de terem que encaixar suas limitações a imigrações no discurso internacional de proteção aos Direitos Humanos. A própria formação da Mesa Diretora do Conselho mostra a convergência de ex-delegados com interesses não em comitês consensuais, mas sim naqueles em que há #polêmica.
 
Eu, Gilberto Gomes, camisa vermelha, 8º semestre em Direito, passei, como delegado, por duas SiNUS (FFNU e AIEA) e uma SiNEI (Versailles). Como Diretor, colaborei em uma Corte Internacional de Justiça e na Comissão para Prevenção do Crime e Justiça Criminal (SiNUS), além do SPECPOL na última Mundo CM. São meus honrosos assistentes: Daniel Saran, William Laport e Victor Gebhard.

O primeiro, calouro de Ciência Política, embora tenha cursado 7 semestre de Relações Internacionais na PUC-MG, é nosso membro mais veterano em simulações. Passou por 6 Mini-ONUs, 1 SiNUS, 5 TEMAS, 2 SiEM, 2 AMUNs e 1 SPMun, como delegado e organizador, indo de CDH a Conselho de Segurança, passando por Gabinete do Partido Comunista Chinês e Assembléia Geral (UFA!).

O segundo é William Laport, estudante do 5º semestre em Direito. Já simulou tema semelhante em ACNURH do Mirin, trazendo valiosa experiência para o grupo. Trará para o comitê também sua simpatia natural dos cariocas.

Finalmente, temos Victor Gebhard, camisa azul-escuro, quase calouro em Direito, também tem vasta experiência em simulações, com SiNUS, Mirin, MiniONU e HMUN no currículo, além de duas Mundo CM. É o único que, por ser nosso caçula, pode ter tido o prazer de simular com alguns de vocês. Por isso mesmo, espero que estejam sempre à vontade de manter contato tanto com ele quanto com o restante dos diretores.

Para um primeiro post, é isso. Espero que estejam mais do que convencidos da capacidade desta Mesa Diretora em orientá-los   por este instigante tema no CDH mais #polêmico de todos os tempos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

UNSC's Presentation Letter



               Ladies and gentlemen, I, Pedro Haluch, would like to welcome you to the Third Mundo CM, and most especially to the United Nations Security Council (UNSC)! This is a brief post to show you why you should choose the UNSC over the other committees. 


               First of all the all-mighty extra-beautiful/handsome chair is composed by me, currently majoring in Physics, and also known for some as magician or dancer (depends on the time of the day[or night]); The black-powered Carlos Henrique, who can make your soul freeze solid with just a look (he has the heads of the delegates that dared call him Caíque in the past on his living room’s shelf); The hollywoodly-blue eyed and blonde Guilherme Siqueira, who makes hearts skip beats all over town. Both of them are currently undergraduate Law students; and last but definitely not least, our most astonishing and perhaps (only perhaps) less cruel director Kátia Ogliari, currently in Medical school.

               Being done with the chair members, let’s talk about the subject. As most UNSC subjects, it deals with interesting, dynamic and addicting themes. The Situation in Western-Sahara is, even if not-so-broadcasted by the media, one of the oldest issues the Security Council still deals with. You will have the chance to see what has and hasn’t been done, and be part of discussions of the highest level, because the UNSC delegates usually are the mini-cherry on top of the regular cherry on top of the sundae of awesomeness that a model UN is.


               Finally regarding the UNSC itself: you will have the chance to be on the smallest committee of Mundo CM. One might ask why is that good; That’s great because with less delegations the discussions flow quicker, adding dynamism to the topic. You also won’t have to struggle to be heard, because as there are only 15 delegations you will have plenty of time in each session to express you point of view. The UNSC is definitely one of the most comfortable committees to be in.

               Oh, and did I mention it’s the only committee with mandatory powers? Oh yes. The other committees ask for things to happen, we order them to happen.

              So that’s it: from our most refined blend of directors all the way to the best model experience, I sincerely hope you decide to come to the UNSC. We’ll try to be nice. But don’t count on that.