Agência se
ama
Porque essa caretice de comitê ninguém merece
Você merece MAIS. MAIS que passar horas numa
cadeira, sem água e sem comida, se abanando só com uma plaquinha à espera
interminável do coffee-break. MAIS que ter que esperar uma lista de oradores
imensa pra chegar a sua vez de falar – e perceber que mudaram para um assunto
que você detesta. MAIS que ficar trancafiado numa sala, obrigado a ouvir dez
discursos tediosos a cada declaração estimulante. Você merece MAIS, meu caro! Você
merece a AC.
O jornalista não para; o jornalista não fica
entediado; o jornalista não desliga: o jornalista corre. E como corre! Da
redação pro comitê, do comitê pra redação, e daí pra conseguir uma entrevista
com a Secretária-Geral, para distribuir a edição que acabou de sair ou pra
descobrir um furo jornalístico. Além da cobertura dos comitês, o jornalista
vive cada nuança da simulação. Ele vai conhecer os visitantes que vieram de
todos os cantos do país, vai escrever sobre as pautas mais inusitadas e vai
morrer de saudades quando tudo acabar.
Saudades de correr de um lado pro outro com
um bloquinho, uma caneta, uma máquina fotográfica e uma pauta na cabeça. Trabalho,
estresse e correria: o tweet mais bombástico, a fotografia que mais denuncie, a
coletiva de imprensa que desafie até o delegado mais confiante. Mais que
colecionar pérolas dos outros, o jornalista da Mundo CM vai sentir o coração
bater mais forte ao ler a sua matéria no jornal. Tudo isso enquanto aprende a lidar
com prazo, equipe e desafio. Acredite: no final, você vai se perguntar como
conseguiu se superar em tantos aspectos. E vai sorrir ao perceber como você
acabou conhecendo tanto sobre os comitês, como realmente funciona sob pressão e
como é empolgante batalhar por um espaço maior no jornal.
Apresentamos a vocês os diretores mais
descolados de toda Mundo CM! Com vocês, o nosso editor-chefe, Ítalo Corrêa!
Cursando o sexto semestre de Ciência Política, na UnB, ele mandou dizer que mal
pode esperar pra escrever no quadro: Agência se ama. Mas só depois de revisar
mil textos e encher o saco de todo mundo para fechar logo a edição. Temos
também a caipira Jamile Racanicci, que cursa o primeiro semestre de
Comunicação, também na UnB e que, acreditem se quiser, nunca – nunca! – bebeu
uma gota de café! E, por último, mas não menos importante, Gabriella
Kashiwakura, terceiro semestre de POL na UnB, nossa editora japonesa super
descolada e viciada em chocolate (atenção: ela só tem cara de fofa, mas é super
mandona).
Então, não dê mole: seja um jornalista! Tem
crachá pra entrar em qualquer sessão, editores pra amar pra sempre e motivo pra
puxar conversa com qualquer delegado – afinal, quem sabe onde a entrevista pode
te levar?
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