As diversas formas de ajuda ao
desenvolvimento constituem um dos mais importantes e visíveis mecanismos para a
promoção global do desenvolvimento. É por meio desse instrumento que países
assolados por problemas estruturais de diversas naturezas – meio ambiente,
segurança, fome – recebem o apoio internacional para se libertar do ciclo
vicioso do subdesenvolvimento.
Mas mesmo esses instrumentos
sofreram um grande revés com as diversas crises financeiras internacionais
ocorridas nos últimos anos. Em um contexto de corte de receita, países muitas
vezes considerados “não-estratégicos” tiveram cortes substanciais na ajuda que
recebiam de fora, quando os chamados “grandes provedores” de ajuda revisavam e
voltavam atrás em suas promessas de projetos de financiamento.
O CFID deste ano propõe uma
agenda focada para facilitar o debate: a implementação das propostas de taxação
internacional. Essas taxas, aplicadas sobre bens e serviços globais, gerariam
receitas suficientes para dar nova vida à ajuda externa ao desenvolvimento em
todo o mundo. A viabilidade técnica já foi provada e já existem operações em
vários países gerando receita para o desenvolvimento. Mas a vontade política é
difusa: muitos daqueles que pagariam por essa nova receita – as camadas mais
ricas do mundo, e não os governos – não querem assumir a conta. Sendo assim, o
CFID cria um espaço oportuno para responder à seguinte questão: como pôr em
prática novas formas de financiar o desenvolvimento global?
Philipe Moura (vulgo “Phil”) foi
o idealizador do comitê. Formado em Relações Internacionais e agora a caminho
do seu mestrado na Universidade da Califórnia, ele pesquisou sobre
financiamento alternativo ao desenvolvimento global e ajudou a publicar um
livro a esse respeito. Embora tenha ajudado com o guia, ele não poderá estar
presente nas sessões.

Para me ajudar a dar seguimento a
esse comitê, conto com o essencial apoio de Michael Nass e Beatriz Soares.
Michael é ex-aluno, futuro internacionalista e é empolgadíssimo com a MundoCM –
que, segundo ele, é a melhor simulação da qual ele já participou! (E foi isso
que o trouxe a se candidatar para diretor da edição deste ano). Beatriz, por
sua vez, é estudante de Direito na Universidade de Brasília, e, embora seja
esse o seu primeiro contato com simulações, ela se envolveu bastante com a
pesquisa do comitê e vem desempenhando um papel fundamental no nosso guia de
estudos.
Estamos todos ansiosos para
conhecê-los em agosto e simularmos juntos!
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