Alguém pensa em
um tema mais atual que o desenvolvimento sustentável? Bom talvez a crise
econômica, ou a proeminência dos países em desenvolvimento nas esferas
multilaterais hoje baseada na cooperação Sul-Sul? A ONUDI mescla os três temas
e abre espaço para pensarmos soluções para o desenvolvimento sustentável que
favoreçam o desenvolvimento industrial em tempos de crise econômica e, além de
tudo isso, dando ênfase à cooperação Sul-Sul.
A ONUDI é uma
agência de cooperação técnica – então não espere debates muito teóricos que
apenas fixam metas pouco tangíveis – que trabalha em três vertentes
fundamentais: a redução da pobreza mediante a atividade produtiva, o
desenvolvimento da capacidade comercial e o desenvolvimento ambientalmente
sustentável combinado à garantia da obtenção de energia. O objetivo é usar da
cooperação técnica para criar programas de desenvolvimento industrial social,
ambiental e economicamente responsáveis.
Em resumo unimos
temas de comitês rosa (que tratam da
perspectiva social da política internacional), misturamos com o tema verde (meio
ambiente), apimentamos com a perspectiva econômica e damos oportunidade aos
países periféricos para que ajam proativamente, dependendo menos dos estados
desenvolvidos. É uma perspectiva inovadora que pretende abrir mentes e promete
debates inimagináveis em outros contextos. A principal dica para os delegados
é: não se prenda ao básico, ao tradicional. Estamos quebrando paradigmas.
Eu sou a Luá (o
nome é tenso mas foi a mamãe quem escolheu, não me culpem por isso), estou no
8º semestre de Relações Internacionais na UnB e já cursei um semestre de
Direito na federal de Juiz de Fora. Fui aluna do CMJF e me formei na turma da
camisa vermelha do CMB. Simulei na SiNUS, SINEI, MiniONU e Politéia e fui parte
de mesas diretoras na SiNUS e na MundoCM do ano passado. Estarei muito bem
acompanhada por três alunos do Direito da UnB: Isadora, que é caloura, Susan, que cursa o segundo semestre, e Asaph, que além de aluno do segundo semestre na
UnB é ex aluno do CMB. Apesar de nenhum deles ter participado de modelos das
nações Unidas, todos demonstraram muita capacidade no processo de redação do
guia e estão muito interessados no projeto. E para os que pretendem brincar com
as regras iludindo a mesa eu dou mais uma notícia desafiadora: a ONUDI tem
regras próprias então entraremos todos em pé de igualdade.
Até o próximo
post e nos vemos na Mundo!
Legal o texto Luá!
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