Olá meus caros, Pedro Haluch aqui!
Eu fiz o upload do último patch fotos (as tiradas pelo Emanuel) e resolvi colocar todos os álbuns que foram upados aqui em um post só pra facilitar a vida de vocês:
Fotos tiradas pela Heloísa:
https://picasaweb.google.com/Heloisa.Schons/IIIMUNDOCMBrasilia
Fotos tiradas pelo Gabriel:
https://picasaweb.google.com/112759512888074508750/IIIMundoCM?authkey=Gv1sRgCI23z_2g897teQ
Fotos tiradas pelo Emanuel:
https://picasaweb.google.com/103847008064033452132/MundoCMUltimasFotos
Façam bom uso dessas 1.909 fotos (é foto pra caramba O.o)
Beijos pra elas e abraços pra eles, e nos vemos na IV MundoCM!
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
3ª MundoCM - Vídeo da Cerimônia de Encerramento
Vídeo exibido na Cerimônia de Encerramento da 3ª MundoCM
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
O "Debate Moderado"
Caros delegados,
A Agência de Comunicação tem o prazer de divulgar o jornal virtual "Debate Moderado". Colunas de moda e música, pérolas das sessões, torpedos e tudo de mais irreverente que os intrépidos jornalistas da 3ª MundoCM imaginarem terá espaço no jornal! Para estrear, uma crônica para todos aqueles que já sofreram com seus DPOs na última hora: DPOdisseia, por Emanuel Lavor.
http://debatemoderado.wordpress.com/
A Agência de Comunicação tem o prazer de divulgar o jornal virtual "Debate Moderado". Colunas de moda e música, pérolas das sessões, torpedos e tudo de mais irreverente que os intrépidos jornalistas da 3ª MundoCM imaginarem terá espaço no jornal! Para estrear, uma crônica para todos aqueles que já sofreram com seus DPOs na última hora: DPOdisseia, por Emanuel Lavor.
http://debatemoderado.wordpress.com/
CDH - Conceitos
Ilustríssimos delegados do CDH,
Como me formei no Ensino Médio recentemente (metade
de 2011), sei que algumas palavras parecidas que representam conceitos
importantes, às vezes, nos causam certa confusão.
Como nosso comitê envolve algumas dessas palavras, seria
bem normal que alguns delegado falassem algo como “os emigrantes...
migrantes... imigrantes... ah! As pessoas que saem dos países delas representam
uma parcela significativa da população mundial.”
Pensando em vocês, delegados, nós, diretores super
legais e dedicados, decidimos preparar uma pequena explicação sobre os
principais conceitos a respeito o tema do comitê.
De acordo com a International
Organization for Migration, migração é “o movimento de uma pessoa ou um
grupo de pessoas que ultrapassa fronteiras internacionais. É um movimento de
população, englobando qualquer tipo de movimento de pessoas, independentemente
de sua causa.”
A ONU considera migrante aquele indivíduo que reside,
por mais de um ano, em um país diferente do de sua nacionalidade. Os motivos
que levaram esse indivíduo a deixar seu país de origem, assim como se sua
situação é legal ou não, voluntária ou involuntária, não são relevantes. Dentro
desse conceito, pessoas em viagens de curta duração, como turistas e
empresários não são consideradas migrantes.
As definições de imigrante e emigrante dependem do
ponto de vista adotado. Quando um indivíduo deixa seu país de origem, ele é emigrante para tal país e imigrante para o país em que passou
a viver.
Vocês podem (e devem) visitar o link (http://www.iom.int/jahia/Jahia/about-migration/key-migration-terms/lang/en)
para verem mais conceitos. Infelizmente, o site é em inglês, mas tem tradução para
francês e espanhol. Em situações de extrema necessidade, podemos recorrer ao velho,
e nem sempre tão bom, Google Translate! Outro site que também apresenta um bom
glossário e muitíssimo material (valioso para uma conferida de última hora) é o
www.migrante.org.br.
Até breve!
Victor Gebhard
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Site do CFID
Caros delegados,
Os diretores do CFID organizaram um site para que os delegados possam ter acesso aos DPOs e a modelos de documentos finais sempre que for necessário durante a simulação. O endereço é http://sites.google.com/site/cfid2012.
Nos vemos em 3 dias!
Os diretores do CFID organizaram um site para que os delegados possam ter acesso aos DPOs e a modelos de documentos finais sempre que for necessário durante a simulação. O endereço é http://sites.google.com/site/cfid2012.
Nos vemos em 3 dias!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
CCP - Índice de Estados Falidos
Prezados delegados e delegadas da CCP,
Tendo em vista o aproximar da Mundo CM e de nossas atividades, a Mesa da Comissão para a Construção da Paz compartilha por meio deste post algumas notícias, de forma a ajudar na reta final da preparação e fornecer subsídio para os debates.
Relembrando que o nosso comitê é um órgão de formulação de políticas para peacebuilding das Nações Unidas, tenham as situações das reportagens a seguir em mente na hora dos debates e da tomada de decisões no comitê. Ambas são reportagens da revista americana de relações internacionais Foreign Policy, uma delas sendo o Índice de Estados Falidos de 2012, feito pelo Fund For Peace; e a outra uma série de fotos dos 60 países em situação mais complicada no Índice de 2012, com breve descrição da situação de cada país nas legendas.
Até sexta-feira!
Efusivos abraços,
Rodolfo Veloso
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Fun For Peace presents: UNColor!
Senhores e senhoritas, monsieurs et mesdemoiselles, ladies and gentlemen!
Quem vos fala é Pedro Haluch, diretor do UNSC, mas que hoje vem apenas como mensageiro para informá-los sobre a nossa Confraternização/Festa/Boate que acontecerá sábado, dia 01 de Setembro: a Fun For Peace presents: UNColor, uma festa de outro mundo!
A ideia da festa, como o nome sugere, são cores (quem leu a application da AC talvez esteja melhor situado aliás). Mas não se deixe enganar por um tema tão simples: nós convidamo-vos, delegados e jornalistas, a trazerem consigo a parte que falta para transformar a festa em uma noite sensacional: cores!
Quem vos fala é Pedro Haluch, diretor do UNSC, mas que hoje vem apenas como mensageiro para informá-los sobre a nossa Confraternização/Festa/Boate que acontecerá sábado, dia 01 de Setembro: a Fun For Peace presents: UNColor, uma festa de outro mundo!
A ideia da festa, como o nome sugere, são cores (quem leu a application da AC talvez esteja melhor situado aliás). Mas não se deixe enganar por um tema tão simples: nós convidamo-vos, delegados e jornalistas, a trazerem consigo a parte que falta para transformar a festa em uma noite sensacional: cores!
"Mas Pedro, isso quer dizer que a gente vai ter que ir com roupa colorida?"
Não, meu caro, quer dizer que você deve procurar vir não só com roupas coloridas, mas além disso ter em si um (ou mais!) adendo qualquer! Sintam-se todos encorajados a aparecerem com maquiagens exageradas, chapéus estranhos, muitas pulseiras e colares ou qualquer outra coisa colorida que der na telha. Afinal, essa é uma festa de outro mundo, e este mundo depende dos senhores para ser o mais divertido e engraçado possível! Usem a imaginação e surpreendam, já que a festa é pra vocês mas também é de vocês!
O quê? Você tem vergonha de colocar uma maquiagem no rosto ou usar um chapéu colorido? Bom, sendo sincero, eu duvido que você consiga barrar algumas das coisas que eu já tive que usar nos palcos aí da vida, então essa desculpa não vai funcionar, hahaha.
Assim sendo estou contando com a presença e participação desenvergonhada de vocês e aguardando ansiosamente por essa noite que promete, até porque se o dia é pra ficar comportado e sentado com a roupa arrumadinha, a noite....
....promete ser divertidíssima, surreal, louca e inesquecível! Hê.
Esperando ansiosamente encontrá-los todos na UNColor, desejo uma boa semana, beijos pra elas e abraços pra eles!
Att.
Pedro Haluch
Não, meu caro, quer dizer que você deve procurar vir não só com roupas coloridas, mas além disso ter em si um (ou mais!) adendo qualquer! Sintam-se todos encorajados a aparecerem com maquiagens exageradas, chapéus estranhos, muitas pulseiras e colares ou qualquer outra coisa colorida que der na telha. Afinal, essa é uma festa de outro mundo, e este mundo depende dos senhores para ser o mais divertido e engraçado possível! Usem a imaginação e surpreendam, já que a festa é pra vocês mas também é de vocês!
Sim, isso sou eu de Elvis. Agora você não tem desculpa. |
Assim sendo estou contando com a presença e participação desenvergonhada de vocês e aguardando ansiosamente por essa noite que promete, até porque se o dia é pra ficar comportado e sentado com a roupa arrumadinha, a noite....
....promete ser divertidíssima, surreal, louca e inesquecível! Hê.
Esperando ansiosamente encontrá-los todos na UNColor, desejo uma boa semana, beijos pra elas e abraços pra eles!
Att.
Pedro Haluch
CDH - XIX Fórum Brasil Europa - Migração...
Caros delegados do CDH,
Informamos que em Brasília acontecerá o evento XIX Fórum Brasil Europa - Migração no Século XIX: Desafios e Oportunidades
Dias: 29 e 30 de agosto 2012
Horário: A partir das 15h
Local: Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados),
Inscrições: kasbrasil@kas.de (informando o nome, instituição e cargo)
Maiores informações: www.kas.de/brasil
Vale a pena ir e obter ainda mais informações sobre o tema!!!
terça-feira, 21 de agosto de 2012
CDH - Regras Brasileiras para Migração Internacional
Senhores delegados, a seguir os senhores encontrarão o terceiro post da série especial do Conselho de Direitos Humanos, tratando das regras brasileiras para migração internacional, com foco nos refugiados e na questão do asilo. Bons estudos!
Regras Brasileiras para Migração Internacional
Por
Gilberto Gomes
No Brasil, assim como na maior parte dos países, o
órgão responsável por questões relacionadas a estrangeiros é o Ministério da
Justiça (ou, na denominação mais comum no exterior, Ministério do Interior).
Assim, o ingresso regular de estrangeiros no Brasil
depende de visto obtido no exterior, salvo Acordo Internacional que o dispense.
São vários os tipos de visto, sendo os mais importantes o visto de turista
(válido por até 180 dias num ano e que não possibilita o exercício de atividade
remunerada), temporário (para estudos, negócios, esportivo e trabalho),
diplomático e permanente.
Exceto nos casos de turismo, negócios e esportes, é
necessário registro do estrangeiro junto ao Departamento de Polícia Federal,
inclusive nos casos de asilados e refugiados, sendo fornecida a estes Carteira
de Identidade de Estrangeiro.
No caso de refugiados, é necessário que o
estrangeiro se apresente à autoridade nacional e externar vontade de solicitar
o reconhecimento de sua condição. Assim, será notificado a prestar declarações
e será informado ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – ACNUR
a existência do processo de refúgio. Veja que é necessário o relato das
circunstâncias e fatos que fundamentam o pedido, havendo necessidade de
indicação de elementos de provas pertinentes[1].
Com o fim dos procedimentos iniciais, será expedido protocolo que possibilitará
ao refugiado a obtenção de documentos básicos, como a carteira de trabalho. A
instrução e julgamento desses processos é de competência do CONARE – Comitê
Nacional para Refugiados.
Importante é assinalar que são considerados
refugiados não todos migrantes, mesmo aqueles forçados (os migrantes socioeconômicos),
mas apenas aqueles que se caracterizem pelo deslocamento forçado por
perseguição, conflitos armados ou violação generalizada de Direitos Humanos,
não havendo possibilidade de retorno ao país de origem.
O asilo, por sua vez, é instrumento de proteção
internacional individual, sendo criado e utilizado quase que exclusivamente na
América Latina. Trata-se de acolhimento de estrangeiro por parte de um Estado
que não o seu por perseguições políticas. Para ser concedido, o estrangeiro tem
que ter ingressado nas fronteiras do novo Estado (ou em suas dependências
diplomáticas no exterior), colocando-se sob sua soberania[2].
É ato de império, ou seja, ato discricionário do Estado, em uma manifestação
soberana.
[1] O que nem sempre se mostra possível, visto a
condição de vulnerabilidade e precariedade em que a maioria desses refugiados
se encontram ao ingressar em novo Estado.
[2] O mais recente caso de pedido de asilo político no
noticiário mundial é o do representante da organização Wikileaks, Julian
Assange, ao Equador.
sábado, 18 de agosto de 2012
Documento de Posição Oficial (DPO)
Na intenção de explicar melhor o que é um DPO e como é sua estrutura, posto abaixo um texto bem instrutivo sobre DPOs, elaborado pela organização da MINI-ONU (Puc Minas) e utilizado no ano passado pelo Ítalo, Secretário-Geral da 2ª MundoCM.
Os DPOs de cada delegado devem ser enviados até o dia 25 de agosto para o e-mail mundocmb@gmail.com, com o assunto "DPO - [comitê] - [representação]". A entrega do DPO é obrigatória e não será feito o credenciamento daqueles que não entregarem.
No cabeçalho deve conter: Brasão de Armas do País a ser representado (facilmente encontrado na página da wikipedia desse país), nome do delegado e comitê.
"Documento de Posição Oficial (DPO)
O DPO é um documento que detalha as posições das representações em cada comitê. O MINI ONU pede aos seus participantes que preparem seus respectivos DPOs para que sejam entregues no primeiro dia de atividades. Está será tarefa fácil se os alunos fizeram boa pesquisa e estudos a respeito de suas respectivas representações. Além de permitir que todos compartilhem as informações relativas ao posicionamento da representação, o DPO será a baliza a ser seguida pelos delegados na condução dos debates.
O DPO não poderá exceder 1 página e deverá trazer os principais pontos defendidos pelo país relativo ao tema em discussão em dado comitê.
Um exemplo de DPO será postado logo abaixo.
- Como preparar o DPO
Apesar de parecer tarefa difícil, principalmente para delegados iniciantes, a escrita do DPO será bem tarefa fácil se o trabalho de pesquisa for feito com cuidado e dedicação.
O DPO deve conter breve introdução seguida de condensada explicação da posição assumida pelo país no temas discutido no comitê. Um bom DPO não trará somente fatos, mas também propostas e soluções. Lembre-se de incluir no documento os tópicos pedidos na seção do GUIA DE ESTUDOS que trata dos assuntos que uma resolução deve conter.
Resumindo, um bom DPO devera trazer:
* Breve introdução relativa ao papel da sua representação na história do tópico e do comitê em que tal assunto será tratado;
* Como seu país é afetado pelo tema em questão;
* A política de sua representação a este respeito, juntamente com a justificativa para adotá-la;
* Citações de líderes de sua representação relativas ao tema tratado;
* Estatísticas que justifiquem a posição adotada;
* Ações adotadas pela representação no que tange o tema;
* Convenções e resoluções assinadas e ratificadas pela sua representação;
* Ações da ONU apoiadas ou rejeitadas por sua representação;
* Quais são os parâmetros que sua representação considera razoáveis para lidar com o tema;
* Qual o(s) objetivo(s) seu país espera alcançar na resolução que resultará das discussões do comitê;
* Finalmente, como a posição das outras representações afeta a sua representação."
No link abaixo, é possível acessar um DPO:
Lembrando que a formatação não precisa ser igual à do modelo!
Espero que este post tenha ajudado os senhores!
Em caso de dúvida, mandem e-mail ou falem com qualquer membro da Organização.
Lígia Melo
Secretária-Geral
3ª MundoCM
terça-feira, 14 de agosto de 2012
CDH – Um Breve Histórico
Prezados senhores delegados, apresentamos aqui o segundo post especial do CDH. Nesta edição, os diretores do CDH farão um breve histórico da criação e das mudanças sofridas pelo Conselho com o passar do tempo. Esperamos que os senhores gostem!
CDH – Um Breve Histórico
Por Willian Laport e Gilberto Gomes
A Comissão de Direitos Humanos foi criada em 1946
na primeira reunião do ECOSOC, sendo concebida, portanto, no imediato
pós-Segunda Guerra (1939 – 1945), num momento de alta expectativa em relação à
preservação dos direitos humanos. Sua criação por si só foi uma grande vitória
em relação à consolidação de diretrizes mais sólidas para a proteção dos
direitos fundamentais, tendo a comissão se estabilizado como o principal órgão
internacional sobre direitos humanos.
Os direitos humanos eram vistos pela perspectiva
jurídica dominante de que qualquer direito apenas seria possível se emanado de
uma soberania. Sem essa fonte, o direito não teria a capacidade coercitiva e
legitimação necessária para fazer-se valer. Tal percepção limitava a questão
dos direitos humanos, portanto, ao âmbito interno dos Estados, um problema
concernente às autoridades nacionais de cada país que teriam responsabilidade e
capacidade devido a sua reconhecida soberania de zelar pelo bem estar dos
indivíduos residentes dentro de suas fronteiras.
Levando-se em conta que não há uma soberania no
sistema internacional, não há, portanto, como existir um direito que pudesse
realmente ser assegurado a nível internacional, fazendo com que os direitos
humanos fossem assegurados pela soberania estatal a nível nacional. Porém, essa
situação em que os direitos dos indivíduos são garantidos pelo seu Estado nação
cria um grande dilema a partir do momento em que o próprio Estado passa a
atacar seus nacionais, como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.
A idéia de um regime internacional dos direitos
humanos começa então a ser construída pela Comissão através da redação da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela Assembléia
Geral de 1948. Essa declaração, baseada em princípios de igualdade entre os
povos e respeito dos direitos e liberdades dos indivíduos passou então a pautar
as ações da CDH.
Entretanto, o próprio fato de se tratar de uma
declaração, sem vínculo jurídico, já mostra que o projeto dos direitos humanos
ainda se encontrava subjugado em relação ao poder da soberania Estatal, ficando
a mercê dos critérios e vontades de cada Estado. Na Carta das Nações Unidas não
são vistas normas coercitivas, mas sim apenas uma intenção de se estabelecer um
programa, onde os Estados estariam livres para desenvolver projetos, acordar
tratados e seguir a normas as quais se vinculassem.
Com o início da Guerra Fria, a Comissão acabou
sendo absorvida pela divisão político-ideológica que se instaurou no período.
Enquanto o bloco socialista priorizava os direitos econômicos e sociais como o
cerne dos direitos humanos, o bloco capitalista enfatizava os direitos
políticos e civis. Além disso, essa divisão em blocos levava a uma
previsibilidade de votos, uma vez que as decisões eram tomadas sempre com base
nos alinhamentos políticos.
O debate em torno da definição dos direitos humanos
e a oposição do período da Guerra Fria acabou por travar os esforços da CDH que
de 1947 até a década de 60 teve sua área de atuação restrita, assumindo uma
postura mais observadora, auxiliando na elaboração de tratados, mas sem
investigar ou condenar infratores específicos dos direitos humanos.
Com o avanço do processo de descolonização na
década de 60 passou a ser cobrada da Comissão uma postura mais incisiva visto
que muitos desses processos de independência foram caracterizados por variadas
violações aos direitos humanos. A CDH passou a tentar assumir uma postura mais
intervencionista, com a investigação e produção de relatórios sobre as
infrações aos direitos humanos. Contudo, o envolvimento das potências nesse
processo de descolonização limitava o espectro de atuação da comissão em seu
objetivo, uma vez que se temia que posições mais radicais, visando a atingir
uma condenação efetiva de infratores e a proteção dos direitos humanos,
acabassem por fomentar um embate entre as potências que gerasse outra grande
guerra.
Entretanto, mesmo acuada, a Comissão continua buscando
seu espaço. Durante a década de 70, cria grupos de trabalho geograficamente
orientados para se especializarem na identificação de abusos em regiões
específicas, os ‘mandatos de país’. Nos anos 80, instituem os grupos que
trabalham com temas específicos, como, por exemplo, violência contra a mulher.
Nos anos 90, com o fim da Guerra Fria, a Comissão
consegue, enfim, maior espaço para impor sua agenda, visto que diminuem as
disputas ideológicas e também o medo de uma guerra entre potências. O combate
às violações contra os direitos humanos passa a ter mais atenção dos diversos
órgãos da ONU e a CDH começa a se envolver mais nos diversos eventos.
Por meio da resolução 60/251, de março de 2006, a
Assembleia Geral das Nações Unidas extingue a Comissão de Direitos Humanos em
seu formato para criar-se o atual Conselho de Direitos Humanos. Com tal
reforma, o Conselho deixa de se reportar ao Conselho Econômico-Social (ECOSOC)
para se reportar diretamente à Assembleia Geral, por meio de relatórios anuais.
Além de manter as antigas atribuições da Comissão, o Conselho cresce em
importância e transparência, banindo, por exemplo, o procedimento de eleição
secreta de seus membros.
Contudo, muitos problemas permanecem presentes no Conselho.
Diversos países perpetradores de violações contra os direitos humanos acabam se
protegendo, evitando serem condenados na medida em que conseguem ocupar
posições relevantes dentro do CDH. Alguns dos governos mais repressivos do
mundo possuíam cadeiras nos últimos anos da década de 90[1],
fato que vem minando a imagem do Conselho no cenário internacional. Países
membros do CDH se utilizam da estrutura da Comissão para impedir que
investigações sejam feitas em busca de violações, pois isso abriria margem para
realização de investigações em seus próprios territórios.
[1] Basta lembrar, para tanto, o imbróglio envolvendo
a Líbia quando da queda do regime de Kadafi e a sua suspensão neste CDH.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Treinamentos para a 3ª MundoCM
Caros delegados e jornalistas da 3ª MundoCM,
Como parte do projeto pedagógico da simulação, nosso objetivo é fazer com que os senhores aprendam o máximo possível e consigam aproveitar tudo que os dias de debate propiciarão. Para tal, além do preparo individual de cada um, é desejável que ocorram treinamentos prévios, com a finalidade de orientar os estudos, repassar as regras de debate, dar informações extra que não entraram para o guia, retirar eventuais dúvidas e afins.
Nesse sentido, a 3ª MundoCM promoverá três encontros antes da simulação em si, com os temas e datas a seguir :
1º encontro - dia 11/08: mini-palestra sobre o tema dos comitês e sobre o tema geral da simulação, dicas de estudo e orientações para fazer o DPO (documento de posição oficial, a ser melhor explicado em futuros posts).
2º encontro - dia 18/08: passagem de regras e simulação-treino.
3º encontro - dia 25/08: informações de cunho procedimental, retirada de dúvidas e dicas para ser um bom delegado.
O horário dos encontros será às 15h, nos anfiteatros 4 e 5 do Colégio Militar de Brasília, e a presença, apesar de fortemente encorajada, não é obrigatória.
Esperamos vê-los por lá!
Cordialmente,
Secretariado da 3ª MundoCM
Como parte do projeto pedagógico da simulação, nosso objetivo é fazer com que os senhores aprendam o máximo possível e consigam aproveitar tudo que os dias de debate propiciarão. Para tal, além do preparo individual de cada um, é desejável que ocorram treinamentos prévios, com a finalidade de orientar os estudos, repassar as regras de debate, dar informações extra que não entraram para o guia, retirar eventuais dúvidas e afins.
Nesse sentido, a 3ª MundoCM promoverá três encontros antes da simulação em si, com os temas e datas a seguir :
1º encontro - dia 11/08: mini-palestra sobre o tema dos comitês e sobre o tema geral da simulação, dicas de estudo e orientações para fazer o DPO (documento de posição oficial, a ser melhor explicado em futuros posts).
2º encontro - dia 18/08: passagem de regras e simulação-treino.
3º encontro - dia 25/08: informações de cunho procedimental, retirada de dúvidas e dicas para ser um bom delegado.
O horário dos encontros será às 15h, nos anfiteatros 4 e 5 do Colégio Militar de Brasília, e a presença, apesar de fortemente encorajada, não é obrigatória.
Esperamos vê-los por lá!
Cordialmente,
Secretariado da 3ª MundoCM
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Países com application - Resultado!
Caríssimos delegados,
Chegou a hora que tantos esperam: o resultado da distribuição dos países com application!
Gostaríamos de lembrar que o critério utilizado foi somente o application enviado, no qual avaliamos, sobretudo, a adequação ao que foi pedido, além do poder de argumentação, propostas apresentadas e criatividade.
Sem mais delongas, aqui está a relação das delegações que representarão os países com application (o nome apresentado é o do chefe da delegação):
China - Victor Cecílio (CMB)
Estados Unidos da América - Eduardo Miranda (CMB)
França - Daniel Brisolla (CMBH)
Índia - Marcela Ávila (CMPA)
Marrocos - Daniel Brisolla (CMBH)
Reino Unido - Bianca Porto (CMB)
Rússia - Marcela Ávila (CMPA)
A relação das demais representações já foi enviada por e-mail para cada chefe de delegação. Caso a sua não tenha recebido o nosso e-mail, entre o contato conosco o mais rápido possível.
Os guias de estudo serão publicados aqui no blog até a segunda-feira, dia 30 de julho. Mas os senhores já podem começar os estudos por outros meios!
Mal podemos esperar para encontrá-los na 3ª MundoCM!!!
Chegou a hora que tantos esperam: o resultado da distribuição dos países com application!
Gostaríamos de lembrar que o critério utilizado foi somente o application enviado, no qual avaliamos, sobretudo, a adequação ao que foi pedido, além do poder de argumentação, propostas apresentadas e criatividade.
Sem mais delongas, aqui está a relação das delegações que representarão os países com application (o nome apresentado é o do chefe da delegação):
China - Victor Cecílio (CMB)
Estados Unidos da América - Eduardo Miranda (CMB)
França - Daniel Brisolla (CMBH)
Índia - Marcela Ávila (CMPA)
Marrocos - Daniel Brisolla (CMBH)
Reino Unido - Bianca Porto (CMB)
Rússia - Marcela Ávila (CMPA)
A relação das demais representações já foi enviada por e-mail para cada chefe de delegação. Caso a sua não tenha recebido o nosso e-mail, entre o contato conosco o mais rápido possível.
Os guias de estudo serão publicados aqui no blog até a segunda-feira, dia 30 de julho. Mas os senhores já podem começar os estudos por outros meios!
Mal podemos esperar para encontrá-los na 3ª MundoCM!!!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Resultado da Seleção para Jornalistas (AC)
Prezados,
É com prazer que informamos aos senhores
o resultado da seleção dos jornalistas para a nossa Agência de Comunicação. Os
critérios para a avaliação dos applications foram tipologia textual (texto
jornalístico), criatividade (fuga do lugar comum sem exageros) e adequação às
normas gramaticais.
CMB
Bárbara Alice Carvalho Gomes
Bianca Rolim Constantino
Emanuel Vinícius de Lavor Miranda
Gabriel Lapa Lobo Nogueira
Gabriella Rodrigues Brandão
João Felipe Machado Rocha Golin
Lorena Pimenta Bomfim
Luana Paris Bastos
Matheus Filipe Andrade Mendes
Thaiane Vieira Fernandes de Abreu
CMBH
Luiza Maria Dias
Nayara Gomes Corrêa de Oliveira Pôrto
CMPA
Amanda Gonzalez da Silva
Lauro Francisco Fagundes Ferreira
Stéfany Jaques Weber
Parabéns a todos pelo ótimo trabalho! A
partir de agora, vocês fazem parte da Agência de Comunicação da 3ª MundoCM.
Cada um de vocês receberá um e-mail com
o comunicado da seleção e as informações da conta para a qual deve ser feito o
pagamento. O prazo para o pagamento é até o dia 27 de
julho (sexta-feira da semana que vem).
Não se esqueçam de nos enviar uma cópia
ou foto do comprovante de pagamento para o e-mail mundocmb@gmail.com !
Caso haja alguma desistência, faremos
uma 2ª chamada no dia 28 de julho, sábado.
Qualquer problema, entre em contato conosco.
Sejam bem-vindos!
Lígia Melo
Secretária-Geral
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Você tem 10 minutos para os Direitos Humanos?
Você tem 10
minutos para os Direitos Humanos?
Este é o primeiro post de uma breve série que a equipe do
Conselho de Direitos Humanos fará a fim de esclarecer alguns pontos do tema.
Começaremos do início. O que são Direitos Humanos?
Após ver o vídeo, temos algumas ressalvas a serem feitas. A
primeira delas: o vídeo pode vir a fazer crer que são direitos humanos apenas
aqueles 30 listados pela Declaração chancelada pela ONU. Entretanto, os
Direitos Humanos têm caráter aberto, não podendo ser encerrados em uma lista
fechada. Assim, pode-se considerar que há uma construção histórica e social em
direção ao reconhecimento de novos Direitos Humanos, como por exemplo, o
direito a um meio ambiente saudável, ausente na declaração original.
Segundo ponto: fazer uma “História dos Direitos Humanos” e retornar até à Pérsia de Ciro talvez seja um esforço que tenta encaixar o
conceito onde ele não cabe. Os Direitos Humanos, como tidos hoje, têm seu
embrião apenas nas declarações de direitos das revoluções americana e francesa,
como o próprio vídeo mostra. Apenas a partir deste ponto da história há uma real
preocupação em reconhecer direitos conferidos pela tão só condição de ser
humano.
Terceira e última questão. Em certo trecho, o vídeo afirma
que a Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda é “pouco mais que palavras em papel”
(aliás, segue aqui a Declaração na íntegra).
Na sequência, afirma a responsabilidade que todos, como cidadãos, temos com os
Direitos Humanos, afirmando que estes começam em lugares pequenos, perto de
casa. Trata-se de uma visão que busca ressaltar o papel individual
em relação aos Direitos Humanos.
Uma simulação das Nações Unidas também busca,
entre alguns de seus objetivos, isso: despertar o defensor dos Direitos Humanos
que existe em você. Mas, como futuros delegados, os senhores também devem estar
cientes do importante papel exercido pelos Estados. São os governos, e não
apenas os indivíduos, que possuem a prerrogativa de legislar e de formular
políticas públicas. São os Estados os entes legitimados para falar ao exterior,
exercendo e sofrendo pressões por seus atos. Ao se comprometer com a Declaração
dos Direitos Humanos, alguns governantes poderiam estar se comprometendo apenas
com “pouco mais que palavras em papel”, mas, na verdade, acabaram por entrar em um sistema
de proteção internacional - no qual, em que pese a falta de meios de intervenção,
há uma forte dinâmica de interações, pressões e escusas por parte de seus
membros.
por Gilberto Gomes
Diretor do CDH da 3ª MundoCM
domingo, 24 de junho de 2012
Carta de Apresentação da ONUDI
Alguém pensa em
um tema mais atual que o desenvolvimento sustentável? Bom talvez a crise
econômica, ou a proeminência dos países em desenvolvimento nas esferas
multilaterais hoje baseada na cooperação Sul-Sul? A ONUDI mescla os três temas
e abre espaço para pensarmos soluções para o desenvolvimento sustentável que
favoreçam o desenvolvimento industrial em tempos de crise econômica e, além de
tudo isso, dando ênfase à cooperação Sul-Sul.
A ONUDI é uma
agência de cooperação técnica – então não espere debates muito teóricos que
apenas fixam metas pouco tangíveis – que trabalha em três vertentes
fundamentais: a redução da pobreza mediante a atividade produtiva, o
desenvolvimento da capacidade comercial e o desenvolvimento ambientalmente
sustentável combinado à garantia da obtenção de energia. O objetivo é usar da
cooperação técnica para criar programas de desenvolvimento industrial social,
ambiental e economicamente responsáveis.
Em resumo unimos
temas de comitês rosa (que tratam da
perspectiva social da política internacional), misturamos com o tema verde (meio
ambiente), apimentamos com a perspectiva econômica e damos oportunidade aos
países periféricos para que ajam proativamente, dependendo menos dos estados
desenvolvidos. É uma perspectiva inovadora que pretende abrir mentes e promete
debates inimagináveis em outros contextos. A principal dica para os delegados
é: não se prenda ao básico, ao tradicional. Estamos quebrando paradigmas.
Eu sou a Luá (o
nome é tenso mas foi a mamãe quem escolheu, não me culpem por isso), estou no
8º semestre de Relações Internacionais na UnB e já cursei um semestre de
Direito na federal de Juiz de Fora. Fui aluna do CMJF e me formei na turma da
camisa vermelha do CMB. Simulei na SiNUS, SINEI, MiniONU e Politéia e fui parte
de mesas diretoras na SiNUS e na MundoCM do ano passado. Estarei muito bem
acompanhada por três alunos do Direito da UnB: Isadora, que é caloura, Susan, que cursa o segundo semestre, e Asaph, que além de aluno do segundo semestre na
UnB é ex aluno do CMB. Apesar de nenhum deles ter participado de modelos das
nações Unidas, todos demonstraram muita capacidade no processo de redação do
guia e estão muito interessados no projeto. E para os que pretendem brincar com
as regras iludindo a mesa eu dou mais uma notícia desafiadora: a ONUDI tem
regras próprias então entraremos todos em pé de igualdade.
Até o próximo
post e nos vemos na Mundo!
sábado, 23 de junho de 2012
Carta de Apresentação da CFID
As diversas formas de ajuda ao
desenvolvimento constituem um dos mais importantes e visíveis mecanismos para a
promoção global do desenvolvimento. É por meio desse instrumento que países
assolados por problemas estruturais de diversas naturezas – meio ambiente,
segurança, fome – recebem o apoio internacional para se libertar do ciclo
vicioso do subdesenvolvimento.
Mas mesmo esses instrumentos
sofreram um grande revés com as diversas crises financeiras internacionais
ocorridas nos últimos anos. Em um contexto de corte de receita, países muitas
vezes considerados “não-estratégicos” tiveram cortes substanciais na ajuda que
recebiam de fora, quando os chamados “grandes provedores” de ajuda revisavam e
voltavam atrás em suas promessas de projetos de financiamento.
A Conferência Internacional sobre
Formas Inovadoras de Financiamento ao Desenvolvimento traz para o debate
neste ano o tema “Mobilizando Recursos Internacionais”. O corte de recursos
para financiar externos afeta muito negativamente as economias em
desenvolvimento, as quais não podem mais contar com um substancial recurso que
era fundamental para a manutenção de políticas públicas de ajuda. Ao mesmo
tempo que os recursos se tornam mais e mais escassos, a necessidade deles só
aumenta, na medida em que muitas crises continuam assolando países – como na
Somália e no Haiti – e outros muitos problemas surgem mundo afora.
O CFID deste ano propõe uma
agenda focada para facilitar o debate: a implementação das propostas de taxação
internacional. Essas taxas, aplicadas sobre bens e serviços globais, gerariam
receitas suficientes para dar nova vida à ajuda externa ao desenvolvimento em
todo o mundo. A viabilidade técnica já foi provada e já existem operações em
vários países gerando receita para o desenvolvimento. Mas a vontade política é
difusa: muitos daqueles que pagariam por essa nova receita – as camadas mais
ricas do mundo, e não os governos – não querem assumir a conta. Sendo assim, o
CFID cria um espaço oportuno para responder à seguinte questão: como pôr em
prática novas formas de financiar o desenvolvimento global?
Philipe Moura (vulgo “Phil”) foi
o idealizador do comitê. Formado em Relações Internacionais e agora a caminho
do seu mestrado na Universidade da Califórnia, ele pesquisou sobre
financiamento alternativo ao desenvolvimento global e ajudou a publicar um
livro a esse respeito. Embora tenha ajudado com o guia, ele não poderá estar
presente nas sessões.
Eu sou Lucas Augusto Santos
Batista, 22 anos, natural de Brasília e recém-formado em Relações Internacionais
pela Universidade de Brasília. Posso dizer que fui aquele que pode ser chamado
de “model freak”, por não fazer outra coisa nos últimos quatro anos e meio a
não ser participar de simulações da ONU (fechei minha graduação com a singela
marca de 28 simulações), e dou muito valor a elas por terem me trazido onde
estou hoje, e pelos grandes amigos que ganhei com elas (principalmente meu caro
co-diretor Phil). Meus interesses acadêmicos giram em torno de Direito
Internacional, Paz e Segurança Internacional e Cooperação Internacional. O
CFID, por ser um projeto que pude ver desde o nascimento, foi o que me chamou
de volta, mesmo depois de algum tempo, para o MundoCM e para as simulações.
Espero poder ensinar muito mais do que termos técnicos sobre Desenvolvimento e
Instrumentos de Investimento, mas também a trilharem o caminho de vocês desde
agora rumo à carreira profissional de cada um.
Para me ajudar a dar seguimento a
esse comitê, conto com o essencial apoio de Michael Nass e Beatriz Soares.
Michael é ex-aluno, futuro internacionalista e é empolgadíssimo com a MundoCM –
que, segundo ele, é a melhor simulação da qual ele já participou! (E foi isso
que o trouxe a se candidatar para diretor da edição deste ano). Beatriz, por
sua vez, é estudante de Direito na Universidade de Brasília, e, embora seja
esse o seu primeiro contato com simulações, ela se envolveu bastante com a
pesquisa do comitê e vem desempenhando um papel fundamental no nosso guia de
estudos.
Estamos todos ansiosos para
conhecê-los em agosto e simularmos juntos!
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Carta de Apresentação da AC
Agência se
ama
Porque essa caretice de comitê ninguém merece
Você merece MAIS. MAIS que passar horas numa
cadeira, sem água e sem comida, se abanando só com uma plaquinha à espera
interminável do coffee-break. MAIS que ter que esperar uma lista de oradores
imensa pra chegar a sua vez de falar – e perceber que mudaram para um assunto
que você detesta. MAIS que ficar trancafiado numa sala, obrigado a ouvir dez
discursos tediosos a cada declaração estimulante. Você merece MAIS, meu caro! Você
merece a AC.
O jornalista não para; o jornalista não fica
entediado; o jornalista não desliga: o jornalista corre. E como corre! Da
redação pro comitê, do comitê pra redação, e daí pra conseguir uma entrevista
com a Secretária-Geral, para distribuir a edição que acabou de sair ou pra
descobrir um furo jornalístico. Além da cobertura dos comitês, o jornalista
vive cada nuança da simulação. Ele vai conhecer os visitantes que vieram de
todos os cantos do país, vai escrever sobre as pautas mais inusitadas e vai
morrer de saudades quando tudo acabar.
Saudades de correr de um lado pro outro com
um bloquinho, uma caneta, uma máquina fotográfica e uma pauta na cabeça. Trabalho,
estresse e correria: o tweet mais bombástico, a fotografia que mais denuncie, a
coletiva de imprensa que desafie até o delegado mais confiante. Mais que
colecionar pérolas dos outros, o jornalista da Mundo CM vai sentir o coração
bater mais forte ao ler a sua matéria no jornal. Tudo isso enquanto aprende a lidar
com prazo, equipe e desafio. Acredite: no final, você vai se perguntar como
conseguiu se superar em tantos aspectos. E vai sorrir ao perceber como você
acabou conhecendo tanto sobre os comitês, como realmente funciona sob pressão e
como é empolgante batalhar por um espaço maior no jornal.
Apresentamos a vocês os diretores mais
descolados de toda Mundo CM! Com vocês, o nosso editor-chefe, Ítalo Corrêa!
Cursando o sexto semestre de Ciência Política, na UnB, ele mandou dizer que mal
pode esperar pra escrever no quadro: Agência se ama. Mas só depois de revisar
mil textos e encher o saco de todo mundo para fechar logo a edição. Temos
também a caipira Jamile Racanicci, que cursa o primeiro semestre de
Comunicação, também na UnB e que, acreditem se quiser, nunca – nunca! – bebeu
uma gota de café! E, por último, mas não menos importante, Gabriella
Kashiwakura, terceiro semestre de POL na UnB, nossa editora japonesa super
descolada e viciada em chocolate (atenção: ela só tem cara de fofa, mas é super
mandona).
Então, não dê mole: seja um jornalista! Tem
crachá pra entrar em qualquer sessão, editores pra amar pra sempre e motivo pra
puxar conversa com qualquer delegado – afinal, quem sabe onde a entrevista pode
te levar?
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Carta de Apresentação do CDH
A Mundo CM é o ambiente perfeito
para a quebra de paradigmas no universo modeleiro. E não será diferente em
relação ao Conselho de Direitos Humanos dessa terceira edição.
Conselhos de Direitos Humanos são
espaços de discussão de temas cruciais. Entretanto, a prática modeleira indica
que esse importante espaço, com sua natural variedade de Estados, geralmente
não expressa os impasses e embates ideológicos que permeiam a temática dos
Direitos Humanos. O consenso generalizado que inunda os CDHs justifica seu
apelido de “comitê rosa”.
Não é o que se espera deste CDH,
que tratará do tema “Limitações aos fluxos migratórios”. Tal tema força a
divisão, mesmo em um Conselho de Direitos Humanos, entre países de emigrantes e
países receptores, colocando estes na delicada situação de terem que encaixar
suas limitações a imigrações no discurso internacional de proteção aos Direitos
Humanos. A própria formação da Mesa
Diretora do Conselho mostra a convergência de ex-delegados com interesses não
em comitês consensuais, mas sim naqueles em que há #polêmica.
Eu, Gilberto Gomes, camisa
vermelha, 8º semestre em Direito, passei, como delegado, por duas SiNUS (FFNU e
AIEA) e uma SiNEI (Versailles). Como Diretor, colaborei em uma Corte
Internacional de Justiça e na Comissão para Prevenção do Crime e Justiça Criminal
(SiNUS), além do SPECPOL na última Mundo CM. São meus honrosos assistentes:
Daniel Saran, William Laport e Victor Gebhard.
O primeiro, calouro de Ciência
Política, embora tenha cursado 7 semestre de Relações Internacionais na PUC-MG,
é nosso membro mais veterano em simulações. Passou por 6 Mini-ONUs, 1 SiNUS, 5
TEMAS, 2 SiEM, 2 AMUNs e 1 SPMun, como delegado e organizador, indo de CDH a
Conselho de Segurança, passando por Gabinete do Partido Comunista Chinês e
Assembléia Geral (UFA!).
O segundo é William Laport,
estudante do 5º semestre em Direito. Já simulou tema semelhante em ACNURH do
Mirin, trazendo valiosa experiência para o grupo. Trará para o comitê também
sua simpatia natural dos cariocas.
Finalmente, temos Victor Gebhard,
camisa azul-escuro, quase calouro em Direito, também tem vasta experiência em
simulações, com SiNUS, Mirin, MiniONU e HMUN no currículo, além de duas Mundo CM.
É o único que, por ser nosso caçula, pode ter tido o prazer de simular com
alguns de vocês. Por isso mesmo, espero que estejam sempre à vontade de manter
contato tanto com ele quanto com o restante dos diretores.
Para um primeiro post, é isso.
Espero que estejam mais do que convencidos da capacidade desta Mesa Diretora em
orientá-los por este instigante tema no CDH mais #polêmico de todos os tempos.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
UNSC's Presentation Letter
Ladies and
gentlemen, I, Pedro Haluch, would like to welcome you to the Third Mundo CM, and most especially to the United
Nations Security Council (UNSC)! This is a brief post to show you why you
should choose the UNSC over the other committees.
First of all the all-mighty extra-beautiful/handsome chair is composed by me, currently majoring in Physics, and also known for some as
magician or dancer (depends on the time of the day[or night]); The
black-powered Carlos Henrique, who can make your soul freeze solid with just a
look (he has the heads of the delegates that dared call him Caíque in the past
on his living room’s shelf); The hollywoodly-blue eyed and blonde Guilherme
Siqueira, who makes hearts skip beats all over town. Both of them are currently
undergraduate Law students; and last but definitely not least, our most
astonishing and perhaps (only perhaps) less cruel director Kátia Ogliari,
currently in Medical school.
Being done
with the chair members, let’s talk about the subject. As most UNSC subjects, it
deals with interesting, dynamic and addicting themes. The Situation in
Western-Sahara is, even if not-so-broadcasted by the media, one of the oldest
issues the Security Council still deals with. You will have the chance to see
what has and hasn’t been done, and be part of discussions of the highest level,
because the UNSC delegates usually are the mini-cherry on top of the regular
cherry on top of the sundae of awesomeness that a model UN is.
Finally
regarding the UNSC itself: you will have the chance to be on the smallest
committee of Mundo CM. One might ask why is that good; That’s great because
with less delegations the discussions flow quicker, adding dynamism to the
topic. You also won’t have to struggle to be heard, because as there are only 15
delegations you will have plenty of time in each session to express you point
of view. The UNSC is definitely one of the most comfortable committees to be in.
Oh, and did
I mention it’s the only committee with mandatory powers? Oh yes. The other
committees ask for things to happen, we order them to happen.
So that’s
it: from our most refined blend of directors all the way to the best model
experience, I sincerely hope you decide to come to the UNSC. We’ll try to be
nice. But don’t count on that.
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